sábado, 27 de abril de 2013

Tema 01: Novo Código Florestal e Conferência da Rio+20


O NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO:

O Novo Código Florestal Brasileiro (Projeto de Lei no 1.876/99) é uma proposta de reforma do atual Código Florestal Brasileiro, promulgado em 1965. Desde a década de 1990, a proposta de reforma do Código Florestal suscitou polêmica entre ruralistas e ambientalistas. O projeto atual tramita há 12 anos na Câmara dos Deputados e foi elaborado pelo deputado Sérgio Carvalho (PSDB de Rondônia). Em 2009, o deputado Aldo Rebelo (do PCdoB) foi designado relator do projeto, tendo emitido um relatório favorável à lei em 2010. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto pela primeira vez no dia 25 de maio de 2011, encaminhando-o ao Senado Federal. No dia 6 de dezembro de 2011, o Senado Federal aprovou por 59 votos contra 7 o projeto de Aldo Rebelo (no Senado, o projeto adquiriu o nome de "Lei da Câmara nº 30 de 2011".)  No dia 25 de abril de 2012, a Câmara aprovou uma versão alterada da lei, ainda mais favorável aos ruralistas, que comemoraram. Em maio de 2012, a presidente Dilma Rousseff vetou 12 pontos da lei e propôs a alteração de 32 outros artigos." Após o Congresso aprovar o "Novo Código Florestal", ONGs, ativistas e movimentos sociais organizaram o movimento "Veta Dilma", pedindo o veto integral ao Projeto de Lei.


Polêmicas:



O Novo Código Florestal envolve ao menos três pontos polêmicos tensionados por interesses ruralistas e ambientalistas. Em primeiro lugar, os parlamentares ruralistas, hegemônicos no Congresso, vêm atuando em prol de uma redução das faixas mínimas de preservação previstas pelas APPs (Áreas de Preservação Permanente). Os ruralistas também desejam obter permissão para realizar determinadas culturas em morros, o que é vetado pelas APPs. As zonas de RL (Reserva Legal) também são foco de debate, uma vez que os ruralistas pretendem favorecer uma redução das áreas de reserva. Por fim, ambientalistas questionam a Anistia para Desmatadores, que deixariam de pagar multas referentes a desmatamentos realizados após a promulgação da Lei de Crimes Ambientais (22 de julho de 2008).

Veto Presidencial:

Após a aprovação do projeto de Paulo Piau na Câmara dos Deputados, ONGs ambientalistas e membros da sociedade civil articularam-se para pressionar a presidente Dilma Rousseff a vetar na íntegra a lei. O Greenpeace e a WWF capitanearam os movimentos de reivindicação ecológica. Durante um evento oficial no Rio de Janeiro em que a presidente Dilma Rousseff estava presente, a atriz Camila Pitanga, que era mestre de cerimônias, quebrou o protocolo e interrompeu a apresentação para pedir "Veta Dilma". No dia 24 de maio, uma carta com mais de 2 milhões de assinaturas foi entregue no Planalto Central com esse pedido.
Segundo o art. n° 66 da Constituição Federal do Brasil, § 1º, "se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto". No entanto, o Congresso pode reverter o veto presidencial conforme diz o § 4º do mesmo artigo: "o veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto".
No dia 25 de maio de 2012, o governo federal anunciou o veto de 12 dos 84 artigos do Código proposto por Paulo Piau. Também foram feitas 32 modificações no texto. Entre os pontos vetados estava o artigo que tratava da consolidação de atividades rurais e da recuperação de áreas de preservação permanente (APPs). O texto aprovado pelos deputados só exigia a recuperação da vegetação das áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios de até 10 metros de largura e não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas APPs nas margens de rios mais largos.
Os pontos vetados pela presidente foram:
  • Apresentação do Código Florestal: a presidenta vetou o artigo 1º do Código Florestal, que define a razão do estabelecimento da medida. Segundo ela, o texto não indica com precisão "os parâmetros que norteiam a interpretação e aplicação da lei".
  • Pousio dos solos: a presidenta vetou o inciso XI do artigo 3º, pois, segundo ela, "o conceito de pousio (descanso do solo) aprovado não estabelece limites temporais ou territoriais para sua prática".
  • Apicuns e salgados: a presidenta vetou o parágrafo 3 do artigo 4º do PL, pois ele "deixa os apicuns e salgados (planícies salinas próximas a mangues) sem qualquer proteção". A regra do texto aprovado pela Câmara não considerava apicuns e salgados como Áreas de Proteção Permanente (APPs).
  • Delimitação das áreas de inundação em rios nas cidades: a presidenta vetou os parágrafos 7 e 8 do artigo 4°. No texto da Câmara, é estabelecido que a largura da faixa de inundação de qualquer curso de água que passe por áreas urbanas será determinada pelo plano diretor e leis municipais de uso do solo. A presidenta afirmou que a medida tratava-se de "grave retrocesso", porque não levava em conta os critérios mínimos de proteção dessas margens, que evitam desastres naturais e protegem a infraestrutura.
  • Bacias hidrográficas : Dilma vetou integralmente o artigo 43 do texto de Paulo Piau. Nele se estabelece que as empresas que prestam serviços como abastecimento de água e geração de energia hidrelétrica deverão investir na recuperação e na manutenção da vegetação nativa em APPs existentes em toda a bacia hidrográfica explorada. Segundo Dilma, o artigo prejudica o interesse público, uma vez que a recuperação de toda a bacia hidrográfica implicaria em um aumento do custo desses serviços, impactando no bolso do consumidor.
  • Recuperaçao de APPs: O artigo 61 do Código aprovado pela Câmara, que trata da recuperação das Áreas de Proteção Permanente (APPs) é, segundo a presidenta, impreciso e vago "contrariando o interesse público e causando grande insegurança jurídica". Ela afirmou ainda que o artigo "parece conceder ampla anistia" aos desmatadores, que exploraram as áreas a serem protegidas antes da legislação de 2008, que regula as APPs.


Ambientalistas:



O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, que reúne 163 entidades, classificou como "retrocesso ambiental" a sanção do novo Código Florestal, com 12 vetos, e a edição de uma medida provisória. Segundo as entidades, a redação final da presidente Dilma "anistia aos desmatadores e abre brechas para novos crimes ambientais". O assessor de políticas públicas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), André Lima, afirmou que a anistia de multas e de recomposição de áreas desmatadas está prevista em vários pontos do texto enviado pela presidenta Dilma Rousseff, como nos artigos 4º, 6º , 11, 61, 63 e 67. Ambientalistas também criticaram a possibilidade do reflorestamento de APPs com flora exótica, que não faz parte dos ecossistemas mencionados na lei. Raul Telles, coordenador adjunto do Instituto Socioambiental (ISA), afirmou que o Brasil está retrocedendo. Segundo ele, "é a primeira vez que permitem que essas áreas, fundamentais para a biodiversidade local, sejam recompostas com eucalipto ou outras plantas que não são nativas. Nem a bancada ruralista teve coragem de propor isso, mas a [presidente] Dilma [Rousseff] fez".
Parlamentares questionaram o compromisso da presidenta com a base e sua dificuldade em combater os interesses ruralistas. Por outro lado, membros da bancada ambientalista afirmaram que a presidente Dilma Rousseff cumpriu as promessas de campanha. Segundo o deputado Sarney Filho (PV-MA), "Vimos uma preocupação política em não confrontar a base no Congresso Nacional e não uma preocupação com o conteúdo. E ela foi fiel às promessas de campanha, foi coerente".
Pedro Gontijo, secretário da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), afirmou que a proposta de Dilma Rousseff foi "venenosa". Segundo ambientalistas, "o veto parcial da Presidenta Dilma Roussef foi insuficiente para o cumprimento de sua promessa, apesar de contrariar interesses dos setores mais arcaicos do latifúndio, e ainda mantém a anistia e a redução de áreas de proteção (APPs e RLs). Além disto, devolve ao Congresso Nacional a decisão sobre a as florestas, o que será feito apenas após a Rio +20. Essa situação é fruto da força do agronegócio, que está posicionado de forma hegemônica no Congresso Brasileiro e no próprio Governo Federal. É fundamental a convergência das lutas populares e sociais contra o agronegócio para enfrentá-lo e avançar com as necessidades reais da sociedade brasileira."
Segundo o Greenpeace, a proposta da presidente Dilma Rousseff foi uma enganação. Ao lado de outras entidades, o Greenpeace listou as brechas da legislação ambiental sancionada por Dilma:
  • Mantém definição de “área rural consolidada” para ocupações ilegais ocorridas até julho de 2008. Conceito é utilizado como base para todas as ANISTIAS previstas na nova Lei. A última alteração na lei no que se refere às APPs foi em 1989 e RL (somente na Amazônia) em 1996 (e não em 2008);
  • Anistia de RL para desmatamentos ilegais em imóveis rurais baseado no tamanho das propriedades e não no modelo de produção familiar (Lei 11.326/06), (art. 67) ANISTIANDO mais de 90% dos imóveis de todo país;
  • Anistia de recomposição de APPs (Matas ciliares) em até 80% em relação ao patamar até então vigente. Na Lei revogada recomposição de APP variava de 30 a 500m (na Lei 4.771/65). Na nova lei (+MP) a APP a ser recomposta será de 5m a 100metros;
  • Anistia total de recomposição de APP de topo de morro e encostas, mantendo inclusive pecuária (art. 63);
  • Anistia de recomposição de APP de nascentes, olhos d’água, lagos e lagoas naturais entre 80 e 50% (art. 61- A, §5o e 6o);
  • Anistia OCUPAÇÕES em Manguezal ocupados até julho de 2008 e permite de novas ocupações em até 35% na Mata Atlântica e 10% na Amazônia (art. 11-A);
  • Redução de RL (na Amazônia), inclusive para novos desmatamentos, nos Estados com 65% de UC+TI ou Municípios com mais de 50% de UC+TI (§4o e 5o artigo 12). Esse dispositivo afeta imediatamente 80 municípios na Amazônia. Afeta imediatamente todos os municípios do Amapá. Pará está prestes a atingir 65% de UC+TI;
  • Anistia total de APPs. Nos poucos casos em que deverá haver algum tipo de recomposição em APP esta não será mais com espécies nativas (Art. 61-A, §13, IV);
  • Veto ao único incentivo positivo (econômico) concreto para recomposição de APPs (contribuição do setor elétrico) previsto na Lei aprovada pelo Congresso, sob justificativa de que tal medida contraria interesse nacional. – Art. 43 (Vetado);
  • Redução de APP de topo de morro, com mudança no método de definição da área a ser preservada como APP, reduzindo em até 90% em alguns casos (art.4o);


Ruralistas:


Embora o projeto final tenha se aproximado dos interesses ruralistas, os vetos da presidente Dilma desagradaram partidos da oposição e proprietários rurais. A medida provisória anunciada pela presidente Dilma Rousseff com mudanças no texto do Código Florestal foi contestada, por exemplo, pelos Democratas (DEM) por motivos alegadamente técnicos. O partido informou que entraria com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a medida. O vice-presidente do partido, Ronaldo Caiado (DEM - GO), alegou que "A presidente só reúne ministério para atender ONGs internacionais". A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) contextou a obrigação de compensação de Reservas Legais. Segundo ela, "só temos 27,7% de área de produção agrícola no Brasil, descontados os 11% que são preservados nas propriedades particulares. O resto do País é terra devoluta do Incra, terra de índio, parques nacionais ou terras de Marinha e Exército e cidade. Onde eu vou arrumar floresta para compensar mesmo? É lógico que é em área de produção".



CONFERÊNCIA DA RIO+20:

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), conhecida também como Rio+20, foi uma conferência realizada entre os dias 13 e 22 de junho de 2012 na cidade brasileira do Rio de Janeiro, cujo objetivo era discutir sobre a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável.
Considerado o maior evento já realizado pela Nações Unidas, o Rio+20 contou com a participação de chefes de estados de cento e noventa nações que propuseram mudanças, sobretudo, no modo como estão sendo usados os recursos naturais do planeta. Além de questões ambientais, foram discutidos, durante a CNUDS, aspectos relacionados a questões sociais como a falta de moradia e outros.
O evento ocorreu em dez locais, tendo o Rio centro como principal local de debates e discussões; entre os outros locais, figuram o Aterro do Flamengo e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Mobilização da sociedade e FSM 2012:


No Brasil, foi formado o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20. Segundo Aron Belinky, coordenador de Processos Internacionais do Instituto Vitae Civis, que representa o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS) na Coordenação Nacional do Comitê, o papel do grupo – atualmente formado por 14 redes – é trazer mais participantes para o debate até o ano que vem. “Nossas ações são elaboradas por meio de grupos de trabalhos. Um deles é o de formação e mobilização, que deverá levar os temas em discussão para a sociedade e cuidará da organização do evento paralelo previamente chamado de Cúpula dos Povos, que terá a participação da sociedade civil”, pontual.
O encontro da sociedade, segundo ele, deverá começar antes, por volta do dia 20 de junho de 2012. “Além de representantes do Brasil, outros do Canadá, França, Japão, e de alguns países da América Latina já estão envolvidos nestas ações”, adianta o ambientalista. “Na Cúpula dos Povos, queremos que seja garantido que a economia verde seja avaliada como um interessante indutor de sustentabilidade, desde que abranja as questões sociais, além das ambientais, e tenha sempre presente a questão da qualidade de vida dos cidadãos, além da ecoeficiência.”
Uma outra frente da sociedade civil rumo à Rio+20 se dará no âmbito do Fórum Social Mundial (FSM). A decisão foi tomada ao final da edição deste ano, em Dacar, no Senegal. Segundo o empresário e ativista da área de responsabilidade social, Oded Grajew, que integra o Comitê Internacional do FSM – que ocorrerá entre 27 e 31 de janeiro de 2013 (data sujeita a alterações) –, a edição internacional descentralizada do evento terá como principal pauta a temática ambiental, voltada à conferência.
“O FSM não representa as elites econômicas e exigirá uma demanda de mobilização da sociedade sobre outro modelo de desenvolvimento. Trataremos de propostas de mudança da matriz energética para a renovável, da questão nuclear, das hidrelétricas em confronto com as populações indígenas, do modelo de consumo e resíduos orgânicos, entre outros”, aponta Grajew. Segundo ele, a meta é propor políticas públicas ao governo e informações sobre indicadores quanto à grave situação do modelo atual de desenvolvimento, que leva ao esgotamento de recursos naturais e ao aumento das desigualdades.
“Como 2012 será também um ano de eleições em alguns países importantes como EUA, Alemanha e França, isso prejudica decisões. Talvez essas nações não queiram assumir alguns compromissos, que podem comprometer os resultados nas urnas”, alerta. Ele reforça que, no contexto da Economia Verde, as discussões do FSM permanecerão voltadas a questões sociais, ao combate às desigualdades.
No campo empresarial, Grajew informa que algumas iniciativas em andamento são do Instituto Ethos, que lançou, em fevereiro deste ano, a Plataforma por uma Economia Inclusiva, Verde e Responsável. “A proposta é que possa ser apresentada também uma agenda de sustentabilidade urbana para os candidatos às eleições municipais brasileiras, no ano que vem. O projeto será amadurecido na Conferência Ethos, em agosto deste ano.”

Governança e desenvolvimento sustentável:


Um tema complexo que estará na Conferência, segundo Belinky, diz respeito à governança em um cenário de desenvolvimento sustentável. “Este tema está sendo pouco debatido oficial e extraoficialmente. Deve ser visto não como uma discussão sobre burocracia, mas como uma condição necessária para encaminhar as decisões e recomendações que se tomem na conferência”, analisa.
Belinky afirma que, se por um lado, hoje se enxerga o desenvolvimento sustentável no conjunto, as instituições internacionais e internas a cada país são estanques. “Umas atuam no campo econômico, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o FMI e a Organização Mundial do Comércio (OMC), que não se conectam nas dimensões sociais e ambientais. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial do Trabalho (OIT), que têm algum poder político, estão desconectadas do lado ambiental. A ideia é integrá-las à questão do desenvolvimento sustentável”.
No caso da questão ambiental, as discussões levam à constatação de que não existe nenhuma organização internacional com real poder regulatório. “O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) é um dos com menor orçamento na ONU e depende de adesões voluntárias. Não é essencial dentro do sistema, participa quem quer. Pode encaminhar, no máximo, estudos, recomendações, mas sem poder regulatório”.
Como primeiro passo, uma das propostas que serão defendidas pela sociedade civil é que haja uma resolução para se criar uma agência ambiental internacional, aprimorando o funcionamento do Pnuma ou por meio de sua união com outras agências. “O governo brasileiro, inclusive, tem defendido uma 'agência guarda-chuva', que tenha sob ela várias agências internacionais do sistema ONU.” As entidades, segundo Belinky, enxergam que existe uma necessidade tanto ética quanto política e econômica de tirar as pessoas da pobreza. “Isso não significa que deverão ter padrão de consumo insustentável, como o norte-americano e europeu. Não é objetivo estender a sociedade perdulária”, adverte.
As expectativas sobre os resultados da Rio+20 caminham na direção de dois extremos. “Será uma grande oportunidade ou nulidade. A conferência pode fazer uma convergência, desatar nós ou, então, se não se dispuser, será um ponto de jogar conversa fora. Mas de qualquer forma, a mobilização de propostas da sociedade civil será um avanço. Ou os governos são capazes de mostrar relevância no mundo contemporâneo ou são incapazes de acompanhar o ritmo que a sociedade avança, se tornando um empecilho”. 

Irã:


A participação do Irã na conferência Rio +20 gerou uma enorme controvérsia. O país enviará uma delegação, que inclui o presidente Mahmoud Ahmadinejad, para participar do evento em junho. Entretanto, o Irã possui sérias questões das quais se recusa a abordar, como as persistentes violações dos direitos humanos, as declarações belicistas e racistas contra Israel e a negativa em cooperar com a AIEA sobre seu programa nuclear. Alguns argumentaram que Ahmadinejad planeja usar a cúpula no Rio de Janeiro como uma plataforma para propaganda e projetar para o público interno uma falsa imagem de líder respeitado internacionalmente.

ARGUMENTOS:

POSITIVOS:
  • Compromisso socioambiental
    Não existe desenvolvimento sustentável sem um esforço para a erradicação da pobreza e a proteção ambiental. Esta talvez seja a afirmação mais importante do documento "O Futuro que Queremos". Introduz um novo aspecto, a preocupação com a miséria, numa discussão que anteriormente tinha uma dimensão mais econômica.
  • Novos padrões de produção e consumo
    O compromisso é repetido diferentes vezes ao longo do documento. A ideia é que os países se comprometem a investir em direção ao desenvolvimento sustentável, estabelecendo melhores padrões até 2020. O texto, porém, é vago em definir metas.
  • Além do PIB
    O compromisso é repetido diferentes vezes ao longo do documento. A ideia é que os países se comprometem a investir em direção ao desenvolvimento sustentável, estabelecendo melhores padrões até 2020. O texto, porém, é vago em definir metas.
  • Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
    Em 2015, acaba o prazo fixado pelas dez "Metas do Milênio" propostas pela ONU para promover desenvolvimento ao redor do mundo. Na Rio+20, os países concordaram em adotar, a partir de então, novas metas globais para governos progredirem em indicadores sociais, ambientais e econômicos; serão os ODS.
  • Participação da sociedade
    Seja dentro da própria conferência oficial, seja na Cúpula dos Povos, houve ampla participação da sociedade civil nas discussões sobre "O Futuro que Queremos". A série de Diálogos foi considera pela presidente Dilma Rousseff uma iniciativa inovadora, ainda que as propostas que saíram dos encontros fosse muito vaga.


NEGATIVOS:
  • Problemas de estrutura
    Delegados reclamaram de diversos problemas estruturais da Rio+20. Para chegar ao Riocentro, sede da conferência, perdia-se de 60 a 90 minutos de ônibus. Preços altos assustaram os estrangeiros, que também relataram muitas dificuldades de comunicação com brasileiros por causa da língua.
  • Ausência de líderes
    A expectativa de que a Rio+20 não apresentaria resultados fortes acabou por esvaziá-la. Os principais líderes mundiais, incluindo os chefes de Estado e governo dos EUA, China, Rússia e da União Europeia, não vieram ao Rio. No dia da conclusão da conferência, a chanceler Angela Merkel apareceu comemorando a vitória da Alemanha sobre a Grécia na Eurocopa.
  • Direito das mulheres
    Assegurada em outras documentos da ONU, a menção ao direitos reprodutivos das mulheres foi excluída da Rio+20 por pressão do Vaticano. Trata-se de um retrocesso significativa na luta das mulheres. A presidente Dilma Rousseff foi cobrada por feministas a respeito deste ponto.
  • Financiamento
    De todos os espinhos da negociação, este era um dos mais importantes. A criação de um fundo de US$ 30 bilhões, destinado a financiar o desenvolvimento sustentável, foi rejeitado pelos países ricos e ficou de fora do documento final.
  • Falta de ambição
    Há unanimidade quanto a esta crítica, seja de governantes, seja de ONGs. O Brasil, no comando das negociações, privilegiou o acordo, expurgando do texto os aspectos mais polêmicos, o que resultou numa declaração aquém das expectativas.



50 Temas de redação que PODERÃO cair no ENEM 2013

  1. Novo Código Florestal e Conferência da Rio+20
  2. PEC das domésticas
  3. DRONE uma nova ferramenta para a guerra
  4. Plano Nacional de Energia
  5. Sustentabilidade e Urbanização
  6. Lixo
  7. Economia Verde
  8. Fontes de energia
  9. Cyberbullying
  10. Violência contra professores
  11. Papel dos professores em sala de aula
  12. Comportamento do motorista brasileiro
  13. Falta de educação e imprudência no trânsito
  14. Energia Nuclear e Vulcões
  15. Número de Jovens envolvidos em acidentes de trânsito
  16. Causas que mobilizam os jovens no Brasil
  17. Efeitos do bullying na vida de uma criança
  18. Lei que favorece o sujeito que dirige alcoolizado
  19. Falta de blitz para a lei seca
  20. Não funcionamento do projeto ficha limpa
  21. Benefícios da prática esportiva para o indivíduo e para a sociedade
  22. Comissão da verdade
  23. Liberdade de expressão
  24. Educação: princípio para a igualdade social
  25. Olimpíadas Brasil 2016
  26. As "Arenas" Esportivas para a Copa 2014: Supérfluas ou necessárias?
  27. Ascensão Feminina
  28. O novo Papa Francisco e a Reforma da Igreja
  29. Direitos Humanos
  30. Desaparecimento das boas maneiras (educação)
  31. Terceirização da educação básica
  32. Catástrofes naturais
  33. Brasil no cenário internacional
  34. O Evangelismo "empresarial" na mira
  35. União civil homossexual
  36. Comportamento perigoso do motorista brasileiro
  37. Falta de credibilidade do voto
  38. Importância do esporte para resgatar jovens da marginalidade
  39. Desigualdade de gênero
  40. Violência no futebol
  41. Globalização
  42. Greves de setores essenciais para a sociedade
  43. Descriminalização das drogas
  44. Cotas universitárias
  45. Sexualidade do jovem brasileiro
  46. Delinquência juvenil
  47. Supervalorização da beleza física
  48. Concentração de renda
  49. Ascensão da classe "C"
  50. Movimento S.O.P.A. - Lei de combate à pirataria online
Esse material, é bem vasto, abrange muitos temas que hoje estão causando polêmica na sociedade. Trabalharei individualmente cada um deles, analisando seus prós e contras, e se vocês acharem que falta alguma coisa, podem fazer contato, através de comentários. Terei o cuidado de ler e responder todos. Obrigada! Juliana Mattos.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Céline Dion - Espetacular


Céline, a mais nova de quatorze filhos de Adhemar Dion e Thérèse Thanguay (que deu a Céline este nome em homenagem a uma canção que escutava enquanto estava grávida), cresceu numa casa pobre, mas segundo ela, feliz, na pequena localidade de Charlemagne. Começou a apreciar música cantando com suas irmãs mais velhas quando tinha apenas cinco anos de idade em pequeno bar pertencente a seus parentes. Numa entrevista de 1992 concedida à revista People, ela disse: "Eu sentia falta da minha família e do meu lar, mas não me arrependo de ter perdido a minha adolescência. Eu tinha apenas um sonho: ser uma cantora reconhecida."




Com doze anos de idade, Céline colaborou com sua mãe e um de seus irmãos na composição da canção "Ce n'était qu'un rêve" (português: Foi apenas um sonho). O seu irmão Michel enviou a canção para o empresário René Angélil, cujo nome ele descobriu no verso de um álbum de Ginette Reno. Angélil percebeu imediatamente que Céline se tornaria uma estrela internacional, e decidiu hipotecar sua própria casa para poder conseguir fundos para o primeiro álbum dela. Em 1981, eles lançaram La Voix Du Bon Dieu (português: A voz do bom Deus), que se tornou o mais vendido no mercado local e transformou Céline numa estrela instantânea no Quebec. O seu reconhecimento logo iria se espalhar para outras áreas do mundo, já que em 1982 ela concorreu no Concurso Yamaha de Canção em TóquioJapão e ganhou a medalha de ouro e o Prémio dos Músicos como a "Melhor Actuação". Em 1987, os compositores suíços Atilla Şereftuğ e Nella Martinetti aproximaram-se de Céline e pediram-lhe para que ela representasse a Suíça no Festival Eurovisão da Canção 1988. Céline ganhou o concurso em Dublin, na Irlanda, recebendo um grande reconhecimento em sua carreira na Europa, Ásia e Austrália, embora a canção com que ela venceu (Ne partez sans moi) apenas tenha tido algum sucesso nos países francófonos, no resto da Europa passou quase despercebida. No fim da década de 1980, Céline estabeleceu-se como uma das maiores cantoras da história do Canadá, ganhando vários prémios Felix e aparecendo constantemente na televisão local. Foi nessa época que ela se tornou a primeira artista canadense a receber um Disco de Ouro na França. Aos dezoito anos, após ver uma performance de Michael Jackson na televisão, ela disse a René que queria ser uma estrela internacional como aquele. Apesar de não duvidar dos talentos dela, Angélil percebeu que para fazer sucesso no mercado mundial, a sua imagem precisava ser mudada. Mandou-a então para um curso de inglês a fim de melhorar as habilidades dela naquela língua. Ela empenhou-se nos estudos e aprendeu tudo o que precisava (no curso intensivo) e em pouco mais de três meses já dominava a nova língua.



Um ano depois de ter aprendido a falar inglês, Céline fez uma muito bem sucedida entrada no mercado estadunidense e britânico. Ela trabalhou com músicos estabelecidos como David Foster e Vito Luprano. O álbum Unison foi fortemente influenciado pelo soft rock dos anos 1980 e servia propriamente para ser executado nas rádios de música mais adulta; esse estilo permaneceria em vários álbuns futuros. Aclamado pela crítica quando lançado, o álbum teve excelentes vendas nos países anglófonos. O single"Where Does My Heart Beat Now" foi 4º. no Hot 100 e 2º. no Hot Adult Contemporary Tracks da Revista Billboard nos Estados Unidos. Unison vendeu 3 milhões de cópias e foi o início de Céline como uma grande estrela musical em ascensão em vários lugares do mundo.
Em 1991, é lançado "Dion chante Plamondon", em que Céline canta clássicos do famoso compositor de língua francesa Luc Plamondon, conseguindo vários hits na França, como "L'Amour existe Encore" e "Ziggy" (clássico da música francesa).
Quando Céline gravou em dueto com Peabo Brysona canção Beauty and the Beast do filme da Disney- A bela e a fera- , acabou se tornando uma grande estrela. O single não só entrou no topo da lista dos mais vendidos da Billboard, como também ganhou o Oscar de "Melhor Canção Original" e 3 Grammys, incluindo de "Dueto do Ano". Beauty and the Beast foi lançado como single do segundo álbum de língua inglesa da cantora, o Céline Dion, que se tornou um sucesso instantâneo de vendas do ano de 1992, vendendo mais de 5 milhões de cópias e trazendo grandes hits além de Beauty and The BeastIf You Asked Me To (topo nas rádios norte-americanas), Love Can Move MountainsNothing broken but my Heart e Water from the Moon.
No fim do ano de 1992, as aparições de Céline na televisão e os seus dois bem sucedidos álbuns a transformaram na maior estrela do ano, nos Estados Unidos e no Reino Unido. Ela conseguiu o que havia pensado: cantar para todos, entrar no mercado musical norte-americano e estabelecer grande fama.
Naquele momento, certo segredo da vida pessoal de Céline era escondido, já que ela se encontrava apaixonada pelo seu agente,Rene Angélil. O relacionamento foi mantido em segredo do público, já que René era 26 anos mais velho e a cantora temia que seus fãs pudessem ser contra o casal, porém, quando o relacionamento dos dois foi descoberto, os seus fãs acolheram muito bem os dois.
No fim do ano de 1993, é lançado o álbum "The Colour of my Love", considerado pelos críticos um dos mais belos trabalhos da década de 90, em que Céline, declara seu amor até então escondido pelo seu empresário, no interior da capa do álbum. Nessa altura, tornara-se numa das maiores cantoras populares de todos os tempos . "The Colour of my Love" vendeu mais de 20 milhões de cópias e nele se encontra grandes sucessos , como , número 1 na Billboard "The Power of Love" e "Think Twice" (número 1 no Reino Unido). Céline ganhou diversos prémios durante esse ano, como American Music Awards, World Music Awards, várias nomeações para Grammys, e a nomeação para 2 Oscar com When I Fall in Love (tema do filme Sintonia de Amor) .
Em 1995, Céline dedicou-se aos seus fãs de língua francesa, lançando D'eux/The French álbum, que se tornou o álbum mais vendido de toda história da música francesa. Céline conseguiu um feito inédito: ficar no topo das rádios de língua inglesa com uma música em francês.
Em 1996, Céline é convidada a cantar o tema dos Jogos Olímpicos de Verão de 1996, em Atlanta, "The Power of the Dream".




Lançado em meio ao seu auge, o álbum Falling into You, que inclui vários mega-hits mundiais como: Because You Loved Me (número 1 na Billboard, It's all Coming Back to me Now, All by Myself…) Falling into You, vendeu 32 milhões de cópias. Ganhando vários prémios como 3 Grammys, 4 American Music Awards, 3 World Music Awards e uma indicação ao Oscar por Melhor Canção Original por Because you Loved Me,(tema do filme Íntimo e Pessoal).
Em 1997, Céline é convidada para cantar o tema do filme Titanic "My Heart Will Go On", 1°. lugar na Billboard, ganhando 3 Oscars pela canção em 1997. My Heart Will Go Ontornou-se a música mais tocada da história e a música mais famosa cantada por uma mulher.No álbum Let's Talk About Love, que contém a canção-tema de Titanic, também se encontram outras pérolas, como os duetos com Barbra Streisand (Tell Him) e Luciano Pavarotti (I Hate you then I Love you) e com o Bee Gees (Immortality). Vários outros sucessos foram atingidos em 1998 como Immortality, The Reason, To Love You More que fizeram o álbum vender mais de 31 milhões de cópias e colecionar 4 Grammys, 3American Music Awards, 4 World Music Awards, 5 Globos de Ouro e muitos outros prémios. Let's Talk About Love, juntamente com o álbum da Trilha Sonora de Titanic, venderam mais de 60 milhões de cópias, entrando no Guinness Book como o trabalho musical mais vendido de todos os tempos.
A partir de 1996, Céline só se apresenta em grandes estádios com uma média de 45 a 200 mil pessoas por apresentação. Seu cachê de 1 hora de concerto passa de 32 milhões de dólares por apresentação. No mesmo ano, é lançado o álbum francês "S'il Suffisait D'aimer", de grande sucesso de crítica e de vendas, mantendo Céline Dion a maior estrela de língua francesa. No fim de 1998, Céline gravou o seu álbum natalino, "These are Special Times", cheio de belas composições inéditas e clássicos; contendo "The Prayer" (dueto com Andrea Bocelli), ganhadora de 2 Oscar e vencedora de 3 Globos de Ouro, e I'm Your Angel (dueto com R. Kelly), número 1 na Billboard. "These are Special Times" é o álbum natalino mais vendido de todos os tempos, com mais de 15 milhões de copias vendidas.





Em 1999, o seu marido René Angelil foi diagnosticado com câncer de laringe e a artista toma a difícil decisão de parar por um tempo indeterminado a sua carreira para cuidar do seu marido e também ter seu primeiro filho. Nesse espaço de tempo é lançada uma pequena coletânea dos seus maiores sucessos em inglês, All The Way ... A Decade Of Songque inclui o mega-sucesso That's The Way It Is e o tema do filme O Homem Bicentenário "Then You Look At Me". Batendo mais recorde para Céline . All The Way ... A Decade of Song , se tornou uma das coletâneas mais vendidas da história com 20 milhões de cópias vendidas . Em 2000, Céline engravida e todos os meios de comunicação querem as suas fotografias, chegando a oferecer uma bagatela de cinco milhões de dólares por uma única foto, porém a estrela recusou preferindo sua privacidade em sua mansão cinematográfica na Flórida e em seu Castelo de 65 quartos em sua ilha no Canadá .
Em Setembro de 2001, a artista é convidada para cantar "God Bless America" no espetáculo de beneficência em homenagem às vítimas do ataque terrorista do World Trade Center. Céline foi a última a cantar, fechando a homenagem.


Em 2002, Céline volta aos palcos em grande estilo com o álbum A New Day Has Come dedicado ao nascimento de seu primeiro filho, René Charles. "A New Day Has Come" estreou como número 1 na Billboard e em mais de 27 países e vendeu cerca de 13 milhões de copias mundialmente. Em março de 2003, estréia em Las Vegas, o espetáculo A New Day..., onde uma réplica do Coliseu de Roma foi construída especialmente para Dion cantar as suas canções em conjunto com dezenas de dançarinos, vários efeitos especiais e o maior telão de alta definição do planeta. O multimilionário espetáculo, que fez Céline lucrar apenas em contrato inicial mais de 100 milhões de dólares, ficou em cartaz por 5 anos - o contrato inicial era de três anos e foi prolongado por mais dois ano, devido ao enorme sucesso junto ao público, ficando em cartaz até 15 de Dezembro de 2007. A New Day... foi visto por cerca de três milhões de espectadores. Céline Dion encerrou as apresentações do concerto A New Day em 15 de dezembro de 2007.
Ainda em 2003, é lançado o álbum "One Heart" que inclui três grandes sucessos, "I Drove All Night", "One Heart" e "Have you Ever Been in Love". Mundialmente o álbum vendeu 8 milhões de cópias. "I Drove All Night" tornou-se o tema das propagandas da Chrysler, e Céline figura principal da promoção da tão famosa fábrica de automóveis, com um contrato de 180 milhões de dólares. No fim de 2003, foi lançado o álbum em francês "1 Fille & 4 Types", que inclui canções dos maiores compositores da língua francesa, tornando-se um grande sucesso comercial. Em 2004, em parceria com uma famosa fotógrafa Anne Geddes, a cantora lança um trabalho em homenagem aos recém-nascidos, com o título de "Miracle - A celebração de uma nova vida", no qual contém um livro com 180 fotos, um cd com canções interpretadas por Céline e um DVD com todo making of. O álbum vendeu mais de 5 milhões de cópias em todo o mundo. Em 2005 é lançado o álbum "On ne change pas", (álbum duplo) com os grandes sucessos em francês da artista, com destaque para uma canção inédita, "Je Ne Vous Oublie Pas" (canção de agradecimento aos seus fãs, por todos estes anos de sucesso).
Em maio de 2007, Céline Dion lançou um novo CD em francês com título "D'elles". Número 1 em vendagem na França.
No dia 12 de novembro de 2007, Céline Dion lançou o seu novo e aguardado álbum em inglês: "Taking Chances", que já vendeu mais de 3.5 milhões de cópias. No dia 12 de dezembro de 2007, o aguardado DVD "A New Day… Live In Las Vegas" foi lançado mundialmente. Foi um enorme sucesso em todo o mundo, tendo vendido mais de 15 milhões de cópias em todo o planeta, sendo 1 milhão apenas na primeira semana. É o DVD musical mais vendido no ano de 2008, em todo mundo, e um dos mais vendidos de sempre.
Céline Dion começou sua turnê mundial "Taking Chances" na África do Sul. Com um espetáculo em comemoração ao aniversário de Nelson Mandela. A Taking Chances World Tour, ao todo, passou por mais de 29 países, e 131 apresentações. Encerrou em 26 de Fevereiro de 2009, com uma apresentação em Omaha, nos Estados Unidos.
Em 24 de outubro de 2008 Céline Dion lançou terceira coletânea em inglês: My Love: Essential Collection. O álbum foi um sucesso em todo mundo onde entrou entre as primeiras posições de 29 países e já chegou a número 1 em 13 países. Até o momento, ele já vendeu mais de 2 milhões de cópias.
Depois de uma turnê mundial que rendeu 200 milhões de dólares em pouco mais de um ano, sendo por enquanto a terceira turnê mais rentável por uma artista feminina solo, ficando atrás apenas de Cher e Madonna. Céline está aproveitando uma nova pausa em sua carreira, de dezoito meses, que vai aproveitar para tentar ter o seu segundo filho.
Ao tentar ter seu segundo filho, Celine teve um aborto espontâneo nos primeiros meses de gestação. Após este aborto, Dion engravidou, dando à luz os gêmeos Nelson e Eddy no dia 23 de outubro de 2010.
No dia 27 de Fevereiro de 2011, Céline participou pela 7ª vez da festa do Oscar, tornando-se a artista que mais se apresentou nos Prêmios da Academia. Ela cantou a música "Smile", de Charles Chaplin, durante o 'In Memorian' (momento no qual há uma homenagem às pessoas ligadas ao cinema que faleceram no ano anterior). Além disso, Céline também tornou-se a pessoa que mais participou do famoso programa da Oprah, o Oprah Winfrey Show.
Após o nascimento dos gêmeos, Céline voltou ao Caesar's Palace, em Las Vegas, para residir por mais 3 anos no Coliseum, onde ela se apresentou com o show multimilionário 'A New Day... Live in Las Vegas'. Ela atualmente apresenta o novo espetáculo, que se chama 'Céline', junto a uma orquestra de 31 músicos. A nova temporada de shows teve início no dia 15 de Março de 2011 e conta com vários efeitos, incluindo a holografia, luzes laser centrais, situações em 4D e uma queda d'água durante a música My Heart Will Go On ('Titanic' Theme), que encerra o concerto.
O espetáculo já é sucesso de crítica e arrecadou 49 milhões de dólares somente nas primeiras 70 apresentações. O repertório está recheado de vários sucessos de Céline, incluindo "Where Does My Heart Beat Now", uma de suas primeiras músicas em inglês. Também há homenagens a outros artistas, como nas músicas Ne Me Quitte Pas (Jacques Brél), You'll Have To Swing It (Mr. Paganini) (Ella Fitzgerald), dentre outras. Há também um medley de músicas-tema de filmes do James Bond. Desde junho de 2012 o medley que continha músicas de Michael Jackson foi inusitadamente substituído pela música Rolling in The Deep da cantora britânica Adele.


E isso é só! Ela é igualmente diva e espetacular que Shania... Façam bom proveito das informações dadas.... Xero.... Juliana Mattos ;D

domingo, 21 de abril de 2013

Traduzida - Inglês


1965 (Two Tribes)
Renato Russo

I'll pass
I want to see
back here
come you
how was
not felt
If it was false
or February
we have peace
we have time
The time has come
And now it's here.
Cut my arms
They cut my hands
They cut off my legs
On a summer day
On a summer day
On a summer day
He could be my father
He could be my brother
Do not forget
we are fortunate
And now here
When you want to turn
Dignity in disease
When you want to turn
Intelligence betrayal
When you want to turn
Stupidity in reward
When you want to turn
Hope curse:
It's good versus evil
And which side are you?
I'm on it ... the well
And which side are you?
I'm on it ... the well.
With the light and the angels
Killed a boy
Had real gun
He had no gun
Had toy gun
I have autorama
I have Hanna-Barbera
I have pears, grapes and apple
I have Guanabara
And models revell
Brazil is the country of the future
Brazil is the country of the future
Brazil is the country of the future
Brazil is the country
In any situation
I want everything to top
upwards

1965 (Duas Tribos) - Renato Russo


1965 (Duas Tribos)

Renato Russo

Vou passar
Quero ver
Volta aqui
Vem você
Como foi
Nem sentiu
Se era falso
Ou fevereiro
Temos paz
Temos tempo
Chegou a hora
E agora é aqui.
Cortaram meus braços
Cortaram minhas mãos
Cortaram minhas pernas
Num dia de verão
Num dia de verão
Num dia de verão
Podia ser meu pai
Podia ser meu irmão
Não se esqueça
Temos sorte
E agora é aqui
Quando querem transformar
Dignidade em doença
Quando querem transformar
Inteligência em traição
Quando querem transformar
Estupidez em recompensa
Quando querem transformar
Esperança em maldição:
É o bem contra o mal
E você de que lado está?
Estou do la...do do bem
E você de que lado está?
Estou do la...do do bem.
Com a luz e com os anjos
Mataram um menino
Tinha arma de verdade
Tinha arma nenhuma
Tinha arma de brinquedo
Eu tenho autorama
Eu tenho Hanna-Barbera
Eu tenho pêra, uva e maçã
Eu tenho Guanabara
E modelos revell
O Brasil é o país do futuro
O Brasil é o país do futuro
O Brasil é o país do futuro
O Brasil é o país
Em toda e qualquer situação
Eu quero tudo pra cima
Pra cima

sábado, 20 de abril de 2013

Renato Russo - Um Ídolo Nunca Morre Para Seu Fã


" Em 1983, nascia na capital brasileira uma das bandas de rock mais queridas do país em todos os tempos, a Legião Urbana. Em 13 anos de carreira, o grupo estabeleceu uma sonoridade tão particular que é impossível ouvir a introdução de qualquer uma de suas canções sem descobrir imediatamente de quem se trata. E também é fácil ler a poesia de suas músicas e reconhecer o gênio de Renato Russo por trás de cada palavra.







  Fato é que o grupo fez jus ao nome que o batizou e formou uma verdadeira legião de fãs por todo o país, assegurada pela postura de Renato diante do público e das questões que trazia em suas letras. Ele se comunicou com os jovens brasileiros como ninguém. Falava de amor de modo tão inspirado quanto tratava da política de Brasília. E virou ídolo. Sua importância só é igual à de Raul Seixas no rock nacional.
  ' Não acho que um ídolo morra para seu fã ', observa Marcelo Bonfá, ex-baterista da Legião, que está seguindo carreira solo com O barco além do sol, lançado no ano passado pela Trama. É verdade. A Aids levou Renato em 1996, mas sua obra mantém acesa a flama de ídolo atribuída a ele ainda em vida. [...]
  A um ídolo se tributa grande importância e respeito. A coisa funciona como um espelho mesmo. E para isso é necessário um distanciamento contemplativo e uma identificação muito forte, seja ela ideológica ou comportamental. ' O ídolo preenche em parte um vazio inerente a cada ser humano. O indivíduo percebe que não está sozinho ' diz Bonfá.




  Assim, Renato Russo foi e ainda é companheiro de milhares de jovens há anos. Afagou corações partidos, compreendeu esquisitices da alma, atestou rebeldias, denunciou males da sociedade e distribuiu tapas na cara. Dado [ Outro integrante do grupo ]




 explica: ' Sua importância vem da música que produzimos e da maneira como ela induz seu ouvinte a pensar e sentir. Junto a isso, muita determinação, percepção, conhecimento de causa e carisma, o quê a mais que o ídolo tem '. Impossível a Legião sem ele. "
Folha de São Paulo - Folhateen, 23/4/2001

Meu Comentário:
   Pra mim, Renato sempre foi fonte de inspiração. Ele já me fez esquecer certas dores de cotovelo, e relembrar, intensificar outras. Lidar com perdas,  controlar a rebeldia, chorar desconsoladamente lembrando de algo, enfim....  A música que mais me marcou foi Vento no Litoral, pelo trecho: " Já que você não está aqui, o que posso fazer é cuidar de mim, quero ser feliz ao menos, lembra que o plano era ficarmos... Bem! ". Ele é o cara! Ouçam Legião, se já ouviram, ouçam de novo. Se nunca ouviram, você está em desvantagem. Reflitam, viagem nas letras. Tentem entendê-las. E para o caso dos estrangeiros que não entendem o português, busquem as traduções, tentem se adequar a elas. Farei isso por vocês, colocarei as traduções do português para o inglês ao menos, já que é a língua universal. Fiquem bem! bjinhus Juliana Mattos.... :*