sábado, 25 de maio de 2013

Redação: O TERROR DO ENEM



       Sinceramente, EU não creio que a redação seja esse "bicho de sete cabeças" que todos afirmam que ela é. O problema é realmente a falta de leitura, escrita e prática da parte dos estudantes. A receita é simples, e principalmente a proposta de uma dissertação argumentativa, torna esse caminho um dos mais simples. 
  
O que você deve fazer pra ter uma boa nota é pensar! O ENEM quer que você intervenha de forma positiva sobre o tema proposto. Vou fazer um esquema aqui, e você segue e pratica em casa. Lembre-se, você não ira poder usar lápis no dia da prova, portanto você deveria começar a praticar na caneta. Direto e sem rascunhos pra ver em qual nível você esta. Preparados? Vamos la...

1º  O título não é obrigatório, mas nada contra ele.
2º  A redação passa a contar da primeira linha escrita, e se por acaso você colocar o título, não salte linha para começar o parágrafo, comece logo na linha seguinte. Lembre-se: Linhas em branco não irão contar.
3º  Organize suas idéias. E de preferência organize a estrutura do seu texto antes de começá-lo.
Linha 01: Título (Linha 01) 1
Parágrafo 01: Introdução (Linha 02 à 06) 5
Parágrafo 02: Desenvolvimento 01 (Linha 07 à 12) 6
Parágrafo 03: Desenvolvimento 02 (Linha 13 à 20) 7
Parágrafo 04: Desenvolvimento 03 (Linha 21 à 25) 6
Parágrafo 05: Conclusão (Linha 26 à 30) 5
4º  Após fazer o planejamento da imagem ao lado (obs. não risque assim na sua folha de redação, nem na do rascunho, você irá precisar de ambas. Faça-o mentalmente.) Faça agora a organização de suas ideias. Por exemplo, o tema seria "Violência", você deve perguntar:
" O que esse tema vem causando na sociedade atualmente? "
" Quais as vantagens que esse tema mostra ter? "
" Quais as possíveis 'soluções' para o tema? "
E então você obterá em suas próprias conclusões, material para utilizar em sua redação. No caso colocaremos os pontos:

  • Violência Sexual
  • Violência Verbal
  • Violência Física
' Nesses três pontos, vemos três tipos de violência. Eles podem ser abordados como demonstração da insegurança que se tem no país ou no mundo. Você poderia se colocar na introdução da seguinte forma:
" Define-se violência como o ato de agredir ou violentar seres vivos, o que causa trauma e medo na maioria das vítimas. Dentre elas, vê-se frequentemente as violências verbais, físicas e sexuais. Pessoas são agredidas todos os dias no Brasil, e os agressores na maioria das vezes ficam impunes. "
Coloque-os nos desenvolvimentos de forma organizada.

5º Tenha cuidado para não fazer o famoso "caminho de rato" na margem direita da folha. Se ver que não cabe tal palavra, procure um sinônimo, jamais diminua a letra bruscamente, pois isso prejudica a estética do texto, e nem separe as palavras incorretamente: Ban-  -ana / Ma-  -rtelo / Cachoeir-  -a  /  Progre- -sso.

6º Muito cuidado com o gerúndio, e os "mentes" da vida. : Comumente / Geralmente / Ultimamente.

7º Una seus parágrafos, sempre os interligue, não os deixe soltos sem um gancho para o próximo.

8º Cuidado com os clichês. Inove em suas expressões, pois a expressão que você pode ter garantida de que não é um clichê pode ser a mesma de outro aluno, aí meu bem se era não era ela vira um clichê sem dúvidas.

9º Cuidado com a ortografia e acentuações.

10º Na Conclusão você vai retomar todos os pontos abordados, e apresentar uma conclusão concreta. Não pode ficar em cima do muro, você deve adotar um lado.

11º Pelo amor de Deus, não ponha: FIM na sua redação. 

Tenha bastante calma, pense, pense e pense antes de escrever. Nada pode atrapalhar você, nem o nervosismo, nem o medo, nem a falta de informações. Treine e leia muito e sua redação ficará nos padrões, agora o nível dela quem faz é você. Tem tanto detalhe que eu estou sentindo que não coloquei nem metade., mas tudo bem.... ...... ..... ......  Bjs Juliana Mattos.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Tema 03: DRONE uma nova ferramenta para a guerra


Os drones, veículos aéreos não tripulados, se firmaram como a arma favorita da política de contra insurgência da primeiro mandato de Obama. A falta de clareza quanto à forma de definição de alvos, a legalidade das ações e o número de mortos transformou-os em alvo privilegiado das críticas ao democrata.
Você talvez já tenha ouvido falar da "kill list", lista de alvos a serem mortos. Com certeza já ouviu falar em "drones" (literalmente, "zangões"), ou, em português, Vants, veículos aéreos não tripulados. Mas os detalhes da campanha dos EUA contra militantes no Paquistão, no Iêmen e na Somália -um elemento central na política de segurança nacional do governo Obama- continuam envoltos em segredo. Aqui dizemos o que sabemos -e o que não sabemos- sobre o assunto.

ONDE ACONTECE A GUERRA DOS DRONES? QUEM A TRAVA?
Os drones vêm sendo a ferramenta preferida do governo Obama para abater militantes fora do Iraque e do Afeganistão. Não são a única arma empregada: relatam-se também ataques aéreos convencionais e outros. Mas, segundo uma estimativa, 95% dos assassinatos seletivos desde o 11 de Setembro foram realizados por drones. Entre as vantagens que os drones representam, está não colocar em risco a vida de militares americanos.
O primeiro ataque de drones contra a Al Qaeda de que se tem registro ocorreu no Iêmen, em 2002. Em 2008, no mandato de George W. Bush, a CIA intensificou os ataques secretos com drones no Paquistão. Na gestão de Barack Obama, eles aumentaram dramaticamente no Paquistão e, em 2011, no Iêmen.
A CIA não é a única a atacar com drones. As Forças Armadas americanas admitem ter levado a cabo "ações diretas" no Iêmen e na Somália. Nesses países, as incursões seriam realizadas pelo JSOC [sigla em inglês para Comando Conjunto de Operações Especiais], unidade secreta de elite. Desde o 11 de Setembro, o JSOC cresceu mais de dez vezes e passou a coletar informações e a desempenhar papéis no combate. A operação que matou Osama bin Laden, por exemplo, foi responsabilidade do JSOC.
A guerra dos drones é travada à distância, a partir dos EUA e de uma rede de bases secretas mundo afora. O "Washington Post" -que examinou contratos de construção e foi até o local sem ser convidado- conseguiu vislumbrar a base localizada no Djibuti, pequeno país africano a partir da qual são lançadas muitas das incursões no Iêmen e na Somália. No início deste ano a revista "Wired" reconstituiu, a partir de trechos esparsos, um relato da guerra contra o grupo militante Al Shabaab, na Somália, e da presença militar que os EUA expandiram na África.
Os ataques no Paquistão diminuí-ram nos últimos anos, passando do pico de mais de cem em 2010 para estimados 46 em 2012. Enquanto isso, os ataques no Iêmen aumentaram: foram mais de 40 no ano passado. Houve sete incursões no Paquistão nos primeiros dez dias de 2013.

COMO OS ALVOS SÃO ESCOLHIDOS?
Uma série de artigos baseados principalmente em declarações anônimas de funcionários do governo americano permitiu formar um quadro parcial de como os EUA escolhem os alvos e lançam os ataques. Dois relatos recentes -de pesquisadores da Columbia Law School e do Council on Foreign Relations- deram uma minuciosa visão geral do que é sabido sobre o processo.
Segundo esses relatos, a CIA e as Forças Armadas mantêm, há muito tempo, listas de alvos, que em parte se sobrepõem. De acordo com notícias publicadas no primeiro semestre do ano passado, a lista das Forças Armadas foi redigida em reuniões entre agências comandadas pelo Pentágono, e a Casa Branca aprovou os alvos propostos. O presidente Obama teria autorizado missões especialmente delicadas.
Neste ano o processo teria mudado, com a Casa Branca concentrando tanto a análise dos indivíduos alvejados e os critérios de definição de alvos. Segundo o jornal "Washington Post", as revisões agora são feitas em reuniões regulares entre as agências, no Centro Nacional de Contraterrorismo. As recomendações são enviadas a um comitê de membros do Conselho Nacional de Segurança.
As revisões finais passam pelo assessor para contraterrorismo da Casa Branca, John Brennan, para então chegar ao presidente. Vários perfis destacaram o papel poderoso e controverso exercido por Brennan na definição da trajetória do programa de assassinatos seletivos. No começo do mês, Obama nomeou Brennan diretor da CIA.
Ao menos parte dos ataques da CIA prescinde do sinal verde da Casa Branca. Consta que o diretor da CIA pode autorizar ataques no Paquistão. Em entrevista de 2011, John Rizzo, ex-advogado-chefe da CIA, afirmou que advogados da agência faziam análises detalhadas de cada alvo.

OS EUA ÀS VEZES MIRAM PESSOAS CUJOS NOMES NÃO CONHECEM?
Sim. Embora representantes do governo volta e meia tenham descrito as incursões com drones como dirigidas a "líderes de alto nível da Al Qaeda que estejam planejando ataques" contra os EUA, muitas delas visam supostos militantes cuja identidade os EUA não conhecem. Os chamados "signature strikes" [ataques a supostos militantes, identificados como alvos pelo seu padrão de comportamento], começaram sob Bush, no início de 2008, e foram ampliados por Obama. Não se sabe ao certo quantos dos ataques são "signature strikes".
Em vários momentos o recurso a esse tipo de ataque pela CIA, em especial no Paquistão, gerou tensões com a Casa Branca e o Departamento de Estado. Um funcionário contou ao jornal "The New York Times" uma piada: para a CIA, três sujeitos fazendo polichinelo já bastam para indicar a presença de um campo de treinamento de terroristas.
No Iêmen e na Somália, discute-se se os militantes na mira americana estão de fato conspirando contra os EUA ou se estariam lutando contra seus próprios países. Micah Zenko, membro do Council on Foreign Relations e autor de críticas ao programa de drones, disse ao "ProPublica" que, basicamente, os EUA estão operando "uma força aérea de contrainsurgência" para países aliados (leia mais sobre drones e Zenko na pág. 6). Alguns ataques se basearam em informações locais que, mais tarde, se mostrariam erradas. O "Los Angeles Times" examinou recentemente o caso de um iemenita morto por um drone dos EUA e da teia complexa de submissão e política que cercou sua morte.

QUANTAS PESSOAS JÁ FORAM MORTAS NOS ATAQUES?
Não se sabe o número preciso. Mas,segundo algumas estimativas, o total ronda os 3.000 mortos.
Diversos grupos rastreiam os ataques com drones e estimam o número de baixas: O "Long War Journal" cobre o Paquistão e o Iêmen. A New America Foundation cobre o Paquistão. O London Bureau of Investigative Journalism cobre o Iêmen, Somália e Paquistão, além de estatísticas sobre ataques com drones lançados no Afeganistão.

QUANTOS SÃO OS MORTOS CIVIS ATÉ AGORA?
É impossível saber.
Os números divergem consideravelmente, para mais e para menos, quanto às baixas civis. A New America Foundation, por exemplo, estima que entre 261 e 305 civis tenham sido mortos no Paquistão; para o Bureau of Investigative Journalism, foram entre 475 e 891. Todas as contagens superam em muito os números divulgados pelo governo (detalhamos diferenças até mesmo nessas estimativas baixas). Algumas análises indicam que as mortes de civis teriam diminuído proporcionalmente nos últimos anos.
Em grande medida, essas estimativas se fundam na interpretação do noticiário produzido com base em depoimentos de funcionários americanos anônimos ou em relatos da mídia local, de credibilidade variável. Um exemplo: o "Washington Post" publicou, no fim de dezembro, um texto afirmando que o governo iemenita procura ocultar o papel dos EUA em ataques aéreos que resultam em mortes de civis.
A controvérsia se intensificou pelo fato de que os EUA supostamente consideram militante qualquer indivíduo do sexo masculino e em idade militar morto num ataque por drones. Como disse um funcionário do governo ao "ProPublica": "Se um grupo de homens em idade militar está numa casa onde sabemos que estão sendo fabricados explosivos ou onde esteja sendo tramado um ataque, presume-se que todos estejam fazendo parte desse esforço". Não se sabe ao certo se, após o fato, há investigações em curso.
A Columbia Law School fez uma análise aprofundada do que sabemos sobre os esforços dos EUA para mitigar e calcular baixas civis. O estudo concluiu que a natureza sigilosa da guerra dos drones prejudica os mecanismos usualmente empregados em ações militares tradicionais para determinar responsáveis. Outro relatório, produzido pela Universidade Stanford e pela Universidade de Nova York, documentou "ansiedade e trauma psicológico" entre habitantes de aldeias paquistanesas.
Em outubro, a ONU anunciou que investigaria o impacto civil das ações com drones, com especial atenção aos ataques em dois tempos -nos quais uma segunda investida abate pessoas que estejam no local resgatando vítimas da primeira.

POR QUE SIMPLESMENTE MATAR? POR QUE NÃO CAPTURAR?
Em discursos, autoridades norte-americanas disseram que os militantes se tornam alvos quando representam uma ameaça iminente aos EUA e sua captura não é viável. Mas o assassinato parece ser bem mais frequente do que a captura, e os relatos sobre ataques não definem o que seria "iminente" nem "viável". Casos de capturas secretas no exterior, sob a Presidência de Obama, lançam luz sobre os dilemas políticos e diplomáticos em jogo nas decisões sobre como e quando é possível capturar um suspeito.
O "Washington Post" descreveu, em outubro, algo chamado "disposition matrix" -processo que determina planos de contingência para decidir, conforme onde eles estiverem, que destino dar aos terroristas. Com base em exemplos conhecidos, a revista "Atlantic" traçou como ocorreria essa tomada de decisão, no caso de um cidadão americano suspeito. Mas é claro que os detalhes sobre a matriz de descarte não são conhecidos, da mesma forma como não o são os das "kill lists" -que ela em tese substituiria.

QUAL É LÓGICA LEGAL QUE EXPLICA TUDO ISSO?
Em diversos pronunciamentos, funcionários do governo Obama apresentaram, em linhas gerais, as justificativas legais para os ataques, mas em nenhuma ocasião foram comentados casos específicos. Na verdade, não existe um reconhecimento oficial, por parte das autoridades, de uma guerra dos drones.
A Casa Branca argumenta que a lei de Autorização de Uso de Força Militar (AUMF), de 2001, bem como a legislação internacional sobre o direito dos países à autodefesa, fornecem base legal consistente para realizar ataques seletivos contra indivíduos vinculados à Al Qaeda ou a "forças associadas a ela", mesmo fora do Afeganistão. Isso pode incluir cidadãos americanos.
"O devido processo legal", disse, num discurso em março passado o secretário de Justiça, Eric Holder, "leva em conta as realidades do combate." A forma assumida por esse "devido processo legal" ainda não está clara. E, como relatamos, o governo volta e meia se fecha em copas quanto a questões específicas -como a morte de civis ou as razões pelas quais determinados indivíduos são mortos.
No começo do mês, um juiz federal determinou que o governo não tem a obrigação de divulgar um memorando legal secreto que argumenta em favor do assassinato de Anwar al Awlaki, um cidadão americano, num ataque de drone. O juiz também decidiu que o governo não é obrigado a atender a outros pedidos de informação sobre os assassinatos seletivos, de modo geral.
(Ao tomar a decisão, o juiz reconheceu o paradoxo, dizendo que o governo alega "serem perfeitamente legais certas ações que, à primeira vista, possam parecer incompatíveis com nossa Constituição e nossas leis, ao mesmo que se reserva o sigilo quanto às razões que levaram a tais conclusões".)
Os EUA também vêm tentando fazer com que se julgue improcedente uma ação movida por parentes de Awlaki por sua morte e a de seu filho de 16 anos, cidadão americano como ele.

QUANDO A GUERRA DOS DRONES VAI ACABAR?
Há quem diga que o governo já teria discutido a possibilidade de reduzir a guerra dos drones. Outros, porém, afirmam que o programa de assassinatos seletivos vem sendo formalizado para que sua duração seja estendida. Os EUA estimam que a Al Qaeda na Península Arábica tenha "alguns milhares" de membros. Mas autoridades já declararam também que os EUA "não podem capturar ou matar cada terrorista que alega ter vínculos com a Al Qaeda".
Em dezembro, Jeh Johnson, que acaba de deixar o cargo de advogado-geral do Pentágono, fez um discurso intitulado "Como Terminará o Conflito Contra a Al Qaeda e Suas Organizações Afiliadas?". Ele não deu uma data.
John Brennan teria declarado que a CIA deveria voltar a se concentrar na coleta de informação. Mas seu papel crucial no comando da guerra dos drones na Casa Branca suscitou a dúvida sobre quanto ele de fato limitará o envolvimento da agência como chefe da CIA.

E AS REAÇÕES NEGATIVAS NO EXTERIOR?
Ao que parece, elas são abundantes. Nos países submetidos a ataques com drones, a guerra é profundamente malvista e suscita protestos frequentes. Apesar disso, Brennan afirmou, em agosto, que os EUA veem "pouca evidência de que as ações estejam gerando indisposição contra os EUA ou engajamento antiamericano em grande escala".
Recentemente, porém, o general Stanley McChrystal, que comandou as Forças Armadas no Afeganistão, contradisse essa visão: "O ressentimento gerado pelo uso americano de ataques com aviões não tripulados [...] é muito maior do que percebe o americano médio. Os americanos são visceralmente odiados, mesmo por pessoas que nunca viram um americano ou sofreram com as ações de um americano." O "New York Times" relatou recentemente que militantes paquistaneses vêm promovendo uma campanha de represálias brutais contra locais, acusando-os de espionar para os EUA.
No que diz respeito aos governos internacionais, a maioria dos principais aliados dos EUA se mantém em silêncio. Em relatório de 2010, a ONU demonstrou preocupação quanto ao precedente de uma guerra oculta e sem fronteiras. O presidente do Iêmen, Abdu Hadi, apoia a campanha dos EUA, enquanto o Paquistão se mantém sobre uma incômoda combinação de protestos públicos e aparente concordância.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Tema 02: PEC das domésticas

PEC das domésticas


O QUE JÁ ESTÁ ENTRANDO EM VIGOR:
  • Salário nunca inferior ao valor do salário mínimo.
  • Proteção contra o crime de retenção intencional do salário.
  • Jornada de oito horas diárias e 44 semanais, podendo haver a compensação de horários.
  • Hora extra de, no mínimo, 50% do valor da hora trabalhada.
  • Redução dos riscos inerentes do trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.
  • Reconhecimento das convenções e dos acordos coletivos.
  • Proibição da diferença de salários, de funções e de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.
  • Proibição de discriminação contra pessoa com deficiência.
  • Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14.

O QUE AINDA DEPENDERÁ DE REGULAMENTAÇÃO:
  • Indenização por demissão sem justa causa, nos termos de lei complementar.
  • Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.
  • Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
  • Adicional noturno.
  • Salário-família pago para um trabalhador de baixa renda com dependentes, nos termos da lei.
  • Assistência gratuita aos filhos e dependentes, desde o nascimento até os 5 anos, em creches e pré-escolas.
  • Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado a pagar, quando houver intenção ou culpa.
Então, no meu ponto de vista, o que podemos utilizar desse tema em uma redação é justamente fazer alusão a uma evolução trabalhista. Além de que podemos levar esse tema para a famosa ascensão feminina, pois a maioria dos trabalhadores dessa área são do sexo feminino. É só, agora mãos à obra e tirem seus próprios argumentos dos tópicos acima, não darei tudo na mão... Trabalhem!! 
Bjs Juliana Mattos... ;*

sábado, 27 de abril de 2013

Tema 01: Novo Código Florestal e Conferência da Rio+20


O NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO:

O Novo Código Florestal Brasileiro (Projeto de Lei no 1.876/99) é uma proposta de reforma do atual Código Florestal Brasileiro, promulgado em 1965. Desde a década de 1990, a proposta de reforma do Código Florestal suscitou polêmica entre ruralistas e ambientalistas. O projeto atual tramita há 12 anos na Câmara dos Deputados e foi elaborado pelo deputado Sérgio Carvalho (PSDB de Rondônia). Em 2009, o deputado Aldo Rebelo (do PCdoB) foi designado relator do projeto, tendo emitido um relatório favorável à lei em 2010. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto pela primeira vez no dia 25 de maio de 2011, encaminhando-o ao Senado Federal. No dia 6 de dezembro de 2011, o Senado Federal aprovou por 59 votos contra 7 o projeto de Aldo Rebelo (no Senado, o projeto adquiriu o nome de "Lei da Câmara nº 30 de 2011".)  No dia 25 de abril de 2012, a Câmara aprovou uma versão alterada da lei, ainda mais favorável aos ruralistas, que comemoraram. Em maio de 2012, a presidente Dilma Rousseff vetou 12 pontos da lei e propôs a alteração de 32 outros artigos." Após o Congresso aprovar o "Novo Código Florestal", ONGs, ativistas e movimentos sociais organizaram o movimento "Veta Dilma", pedindo o veto integral ao Projeto de Lei.


Polêmicas:



O Novo Código Florestal envolve ao menos três pontos polêmicos tensionados por interesses ruralistas e ambientalistas. Em primeiro lugar, os parlamentares ruralistas, hegemônicos no Congresso, vêm atuando em prol de uma redução das faixas mínimas de preservação previstas pelas APPs (Áreas de Preservação Permanente). Os ruralistas também desejam obter permissão para realizar determinadas culturas em morros, o que é vetado pelas APPs. As zonas de RL (Reserva Legal) também são foco de debate, uma vez que os ruralistas pretendem favorecer uma redução das áreas de reserva. Por fim, ambientalistas questionam a Anistia para Desmatadores, que deixariam de pagar multas referentes a desmatamentos realizados após a promulgação da Lei de Crimes Ambientais (22 de julho de 2008).

Veto Presidencial:

Após a aprovação do projeto de Paulo Piau na Câmara dos Deputados, ONGs ambientalistas e membros da sociedade civil articularam-se para pressionar a presidente Dilma Rousseff a vetar na íntegra a lei. O Greenpeace e a WWF capitanearam os movimentos de reivindicação ecológica. Durante um evento oficial no Rio de Janeiro em que a presidente Dilma Rousseff estava presente, a atriz Camila Pitanga, que era mestre de cerimônias, quebrou o protocolo e interrompeu a apresentação para pedir "Veta Dilma". No dia 24 de maio, uma carta com mais de 2 milhões de assinaturas foi entregue no Planalto Central com esse pedido.
Segundo o art. n° 66 da Constituição Federal do Brasil, § 1º, "se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto". No entanto, o Congresso pode reverter o veto presidencial conforme diz o § 4º do mesmo artigo: "o veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto".
No dia 25 de maio de 2012, o governo federal anunciou o veto de 12 dos 84 artigos do Código proposto por Paulo Piau. Também foram feitas 32 modificações no texto. Entre os pontos vetados estava o artigo que tratava da consolidação de atividades rurais e da recuperação de áreas de preservação permanente (APPs). O texto aprovado pelos deputados só exigia a recuperação da vegetação das áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios de até 10 metros de largura e não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas APPs nas margens de rios mais largos.
Os pontos vetados pela presidente foram:
  • Apresentação do Código Florestal: a presidenta vetou o artigo 1º do Código Florestal, que define a razão do estabelecimento da medida. Segundo ela, o texto não indica com precisão "os parâmetros que norteiam a interpretação e aplicação da lei".
  • Pousio dos solos: a presidenta vetou o inciso XI do artigo 3º, pois, segundo ela, "o conceito de pousio (descanso do solo) aprovado não estabelece limites temporais ou territoriais para sua prática".
  • Apicuns e salgados: a presidenta vetou o parágrafo 3 do artigo 4º do PL, pois ele "deixa os apicuns e salgados (planícies salinas próximas a mangues) sem qualquer proteção". A regra do texto aprovado pela Câmara não considerava apicuns e salgados como Áreas de Proteção Permanente (APPs).
  • Delimitação das áreas de inundação em rios nas cidades: a presidenta vetou os parágrafos 7 e 8 do artigo 4°. No texto da Câmara, é estabelecido que a largura da faixa de inundação de qualquer curso de água que passe por áreas urbanas será determinada pelo plano diretor e leis municipais de uso do solo. A presidenta afirmou que a medida tratava-se de "grave retrocesso", porque não levava em conta os critérios mínimos de proteção dessas margens, que evitam desastres naturais e protegem a infraestrutura.
  • Bacias hidrográficas : Dilma vetou integralmente o artigo 43 do texto de Paulo Piau. Nele se estabelece que as empresas que prestam serviços como abastecimento de água e geração de energia hidrelétrica deverão investir na recuperação e na manutenção da vegetação nativa em APPs existentes em toda a bacia hidrográfica explorada. Segundo Dilma, o artigo prejudica o interesse público, uma vez que a recuperação de toda a bacia hidrográfica implicaria em um aumento do custo desses serviços, impactando no bolso do consumidor.
  • Recuperaçao de APPs: O artigo 61 do Código aprovado pela Câmara, que trata da recuperação das Áreas de Proteção Permanente (APPs) é, segundo a presidenta, impreciso e vago "contrariando o interesse público e causando grande insegurança jurídica". Ela afirmou ainda que o artigo "parece conceder ampla anistia" aos desmatadores, que exploraram as áreas a serem protegidas antes da legislação de 2008, que regula as APPs.


Ambientalistas:



O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, que reúne 163 entidades, classificou como "retrocesso ambiental" a sanção do novo Código Florestal, com 12 vetos, e a edição de uma medida provisória. Segundo as entidades, a redação final da presidente Dilma "anistia aos desmatadores e abre brechas para novos crimes ambientais". O assessor de políticas públicas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), André Lima, afirmou que a anistia de multas e de recomposição de áreas desmatadas está prevista em vários pontos do texto enviado pela presidenta Dilma Rousseff, como nos artigos 4º, 6º , 11, 61, 63 e 67. Ambientalistas também criticaram a possibilidade do reflorestamento de APPs com flora exótica, que não faz parte dos ecossistemas mencionados na lei. Raul Telles, coordenador adjunto do Instituto Socioambiental (ISA), afirmou que o Brasil está retrocedendo. Segundo ele, "é a primeira vez que permitem que essas áreas, fundamentais para a biodiversidade local, sejam recompostas com eucalipto ou outras plantas que não são nativas. Nem a bancada ruralista teve coragem de propor isso, mas a [presidente] Dilma [Rousseff] fez".
Parlamentares questionaram o compromisso da presidenta com a base e sua dificuldade em combater os interesses ruralistas. Por outro lado, membros da bancada ambientalista afirmaram que a presidente Dilma Rousseff cumpriu as promessas de campanha. Segundo o deputado Sarney Filho (PV-MA), "Vimos uma preocupação política em não confrontar a base no Congresso Nacional e não uma preocupação com o conteúdo. E ela foi fiel às promessas de campanha, foi coerente".
Pedro Gontijo, secretário da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), afirmou que a proposta de Dilma Rousseff foi "venenosa". Segundo ambientalistas, "o veto parcial da Presidenta Dilma Roussef foi insuficiente para o cumprimento de sua promessa, apesar de contrariar interesses dos setores mais arcaicos do latifúndio, e ainda mantém a anistia e a redução de áreas de proteção (APPs e RLs). Além disto, devolve ao Congresso Nacional a decisão sobre a as florestas, o que será feito apenas após a Rio +20. Essa situação é fruto da força do agronegócio, que está posicionado de forma hegemônica no Congresso Brasileiro e no próprio Governo Federal. É fundamental a convergência das lutas populares e sociais contra o agronegócio para enfrentá-lo e avançar com as necessidades reais da sociedade brasileira."
Segundo o Greenpeace, a proposta da presidente Dilma Rousseff foi uma enganação. Ao lado de outras entidades, o Greenpeace listou as brechas da legislação ambiental sancionada por Dilma:
  • Mantém definição de “área rural consolidada” para ocupações ilegais ocorridas até julho de 2008. Conceito é utilizado como base para todas as ANISTIAS previstas na nova Lei. A última alteração na lei no que se refere às APPs foi em 1989 e RL (somente na Amazônia) em 1996 (e não em 2008);
  • Anistia de RL para desmatamentos ilegais em imóveis rurais baseado no tamanho das propriedades e não no modelo de produção familiar (Lei 11.326/06), (art. 67) ANISTIANDO mais de 90% dos imóveis de todo país;
  • Anistia de recomposição de APPs (Matas ciliares) em até 80% em relação ao patamar até então vigente. Na Lei revogada recomposição de APP variava de 30 a 500m (na Lei 4.771/65). Na nova lei (+MP) a APP a ser recomposta será de 5m a 100metros;
  • Anistia total de recomposição de APP de topo de morro e encostas, mantendo inclusive pecuária (art. 63);
  • Anistia de recomposição de APP de nascentes, olhos d’água, lagos e lagoas naturais entre 80 e 50% (art. 61- A, §5o e 6o);
  • Anistia OCUPAÇÕES em Manguezal ocupados até julho de 2008 e permite de novas ocupações em até 35% na Mata Atlântica e 10% na Amazônia (art. 11-A);
  • Redução de RL (na Amazônia), inclusive para novos desmatamentos, nos Estados com 65% de UC+TI ou Municípios com mais de 50% de UC+TI (§4o e 5o artigo 12). Esse dispositivo afeta imediatamente 80 municípios na Amazônia. Afeta imediatamente todos os municípios do Amapá. Pará está prestes a atingir 65% de UC+TI;
  • Anistia total de APPs. Nos poucos casos em que deverá haver algum tipo de recomposição em APP esta não será mais com espécies nativas (Art. 61-A, §13, IV);
  • Veto ao único incentivo positivo (econômico) concreto para recomposição de APPs (contribuição do setor elétrico) previsto na Lei aprovada pelo Congresso, sob justificativa de que tal medida contraria interesse nacional. – Art. 43 (Vetado);
  • Redução de APP de topo de morro, com mudança no método de definição da área a ser preservada como APP, reduzindo em até 90% em alguns casos (art.4o);


Ruralistas:


Embora o projeto final tenha se aproximado dos interesses ruralistas, os vetos da presidente Dilma desagradaram partidos da oposição e proprietários rurais. A medida provisória anunciada pela presidente Dilma Rousseff com mudanças no texto do Código Florestal foi contestada, por exemplo, pelos Democratas (DEM) por motivos alegadamente técnicos. O partido informou que entraria com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a medida. O vice-presidente do partido, Ronaldo Caiado (DEM - GO), alegou que "A presidente só reúne ministério para atender ONGs internacionais". A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) contextou a obrigação de compensação de Reservas Legais. Segundo ela, "só temos 27,7% de área de produção agrícola no Brasil, descontados os 11% que são preservados nas propriedades particulares. O resto do País é terra devoluta do Incra, terra de índio, parques nacionais ou terras de Marinha e Exército e cidade. Onde eu vou arrumar floresta para compensar mesmo? É lógico que é em área de produção".



CONFERÊNCIA DA RIO+20:

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), conhecida também como Rio+20, foi uma conferência realizada entre os dias 13 e 22 de junho de 2012 na cidade brasileira do Rio de Janeiro, cujo objetivo era discutir sobre a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável.
Considerado o maior evento já realizado pela Nações Unidas, o Rio+20 contou com a participação de chefes de estados de cento e noventa nações que propuseram mudanças, sobretudo, no modo como estão sendo usados os recursos naturais do planeta. Além de questões ambientais, foram discutidos, durante a CNUDS, aspectos relacionados a questões sociais como a falta de moradia e outros.
O evento ocorreu em dez locais, tendo o Rio centro como principal local de debates e discussões; entre os outros locais, figuram o Aterro do Flamengo e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Mobilização da sociedade e FSM 2012:


No Brasil, foi formado o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20. Segundo Aron Belinky, coordenador de Processos Internacionais do Instituto Vitae Civis, que representa o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS) na Coordenação Nacional do Comitê, o papel do grupo – atualmente formado por 14 redes – é trazer mais participantes para o debate até o ano que vem. “Nossas ações são elaboradas por meio de grupos de trabalhos. Um deles é o de formação e mobilização, que deverá levar os temas em discussão para a sociedade e cuidará da organização do evento paralelo previamente chamado de Cúpula dos Povos, que terá a participação da sociedade civil”, pontual.
O encontro da sociedade, segundo ele, deverá começar antes, por volta do dia 20 de junho de 2012. “Além de representantes do Brasil, outros do Canadá, França, Japão, e de alguns países da América Latina já estão envolvidos nestas ações”, adianta o ambientalista. “Na Cúpula dos Povos, queremos que seja garantido que a economia verde seja avaliada como um interessante indutor de sustentabilidade, desde que abranja as questões sociais, além das ambientais, e tenha sempre presente a questão da qualidade de vida dos cidadãos, além da ecoeficiência.”
Uma outra frente da sociedade civil rumo à Rio+20 se dará no âmbito do Fórum Social Mundial (FSM). A decisão foi tomada ao final da edição deste ano, em Dacar, no Senegal. Segundo o empresário e ativista da área de responsabilidade social, Oded Grajew, que integra o Comitê Internacional do FSM – que ocorrerá entre 27 e 31 de janeiro de 2013 (data sujeita a alterações) –, a edição internacional descentralizada do evento terá como principal pauta a temática ambiental, voltada à conferência.
“O FSM não representa as elites econômicas e exigirá uma demanda de mobilização da sociedade sobre outro modelo de desenvolvimento. Trataremos de propostas de mudança da matriz energética para a renovável, da questão nuclear, das hidrelétricas em confronto com as populações indígenas, do modelo de consumo e resíduos orgânicos, entre outros”, aponta Grajew. Segundo ele, a meta é propor políticas públicas ao governo e informações sobre indicadores quanto à grave situação do modelo atual de desenvolvimento, que leva ao esgotamento de recursos naturais e ao aumento das desigualdades.
“Como 2012 será também um ano de eleições em alguns países importantes como EUA, Alemanha e França, isso prejudica decisões. Talvez essas nações não queiram assumir alguns compromissos, que podem comprometer os resultados nas urnas”, alerta. Ele reforça que, no contexto da Economia Verde, as discussões do FSM permanecerão voltadas a questões sociais, ao combate às desigualdades.
No campo empresarial, Grajew informa que algumas iniciativas em andamento são do Instituto Ethos, que lançou, em fevereiro deste ano, a Plataforma por uma Economia Inclusiva, Verde e Responsável. “A proposta é que possa ser apresentada também uma agenda de sustentabilidade urbana para os candidatos às eleições municipais brasileiras, no ano que vem. O projeto será amadurecido na Conferência Ethos, em agosto deste ano.”

Governança e desenvolvimento sustentável:


Um tema complexo que estará na Conferência, segundo Belinky, diz respeito à governança em um cenário de desenvolvimento sustentável. “Este tema está sendo pouco debatido oficial e extraoficialmente. Deve ser visto não como uma discussão sobre burocracia, mas como uma condição necessária para encaminhar as decisões e recomendações que se tomem na conferência”, analisa.
Belinky afirma que, se por um lado, hoje se enxerga o desenvolvimento sustentável no conjunto, as instituições internacionais e internas a cada país são estanques. “Umas atuam no campo econômico, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o FMI e a Organização Mundial do Comércio (OMC), que não se conectam nas dimensões sociais e ambientais. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial do Trabalho (OIT), que têm algum poder político, estão desconectadas do lado ambiental. A ideia é integrá-las à questão do desenvolvimento sustentável”.
No caso da questão ambiental, as discussões levam à constatação de que não existe nenhuma organização internacional com real poder regulatório. “O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) é um dos com menor orçamento na ONU e depende de adesões voluntárias. Não é essencial dentro do sistema, participa quem quer. Pode encaminhar, no máximo, estudos, recomendações, mas sem poder regulatório”.
Como primeiro passo, uma das propostas que serão defendidas pela sociedade civil é que haja uma resolução para se criar uma agência ambiental internacional, aprimorando o funcionamento do Pnuma ou por meio de sua união com outras agências. “O governo brasileiro, inclusive, tem defendido uma 'agência guarda-chuva', que tenha sob ela várias agências internacionais do sistema ONU.” As entidades, segundo Belinky, enxergam que existe uma necessidade tanto ética quanto política e econômica de tirar as pessoas da pobreza. “Isso não significa que deverão ter padrão de consumo insustentável, como o norte-americano e europeu. Não é objetivo estender a sociedade perdulária”, adverte.
As expectativas sobre os resultados da Rio+20 caminham na direção de dois extremos. “Será uma grande oportunidade ou nulidade. A conferência pode fazer uma convergência, desatar nós ou, então, se não se dispuser, será um ponto de jogar conversa fora. Mas de qualquer forma, a mobilização de propostas da sociedade civil será um avanço. Ou os governos são capazes de mostrar relevância no mundo contemporâneo ou são incapazes de acompanhar o ritmo que a sociedade avança, se tornando um empecilho”. 

Irã:


A participação do Irã na conferência Rio +20 gerou uma enorme controvérsia. O país enviará uma delegação, que inclui o presidente Mahmoud Ahmadinejad, para participar do evento em junho. Entretanto, o Irã possui sérias questões das quais se recusa a abordar, como as persistentes violações dos direitos humanos, as declarações belicistas e racistas contra Israel e a negativa em cooperar com a AIEA sobre seu programa nuclear. Alguns argumentaram que Ahmadinejad planeja usar a cúpula no Rio de Janeiro como uma plataforma para propaganda e projetar para o público interno uma falsa imagem de líder respeitado internacionalmente.

ARGUMENTOS:

POSITIVOS:
  • Compromisso socioambiental
    Não existe desenvolvimento sustentável sem um esforço para a erradicação da pobreza e a proteção ambiental. Esta talvez seja a afirmação mais importante do documento "O Futuro que Queremos". Introduz um novo aspecto, a preocupação com a miséria, numa discussão que anteriormente tinha uma dimensão mais econômica.
  • Novos padrões de produção e consumo
    O compromisso é repetido diferentes vezes ao longo do documento. A ideia é que os países se comprometem a investir em direção ao desenvolvimento sustentável, estabelecendo melhores padrões até 2020. O texto, porém, é vago em definir metas.
  • Além do PIB
    O compromisso é repetido diferentes vezes ao longo do documento. A ideia é que os países se comprometem a investir em direção ao desenvolvimento sustentável, estabelecendo melhores padrões até 2020. O texto, porém, é vago em definir metas.
  • Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
    Em 2015, acaba o prazo fixado pelas dez "Metas do Milênio" propostas pela ONU para promover desenvolvimento ao redor do mundo. Na Rio+20, os países concordaram em adotar, a partir de então, novas metas globais para governos progredirem em indicadores sociais, ambientais e econômicos; serão os ODS.
  • Participação da sociedade
    Seja dentro da própria conferência oficial, seja na Cúpula dos Povos, houve ampla participação da sociedade civil nas discussões sobre "O Futuro que Queremos". A série de Diálogos foi considera pela presidente Dilma Rousseff uma iniciativa inovadora, ainda que as propostas que saíram dos encontros fosse muito vaga.


NEGATIVOS:
  • Problemas de estrutura
    Delegados reclamaram de diversos problemas estruturais da Rio+20. Para chegar ao Riocentro, sede da conferência, perdia-se de 60 a 90 minutos de ônibus. Preços altos assustaram os estrangeiros, que também relataram muitas dificuldades de comunicação com brasileiros por causa da língua.
  • Ausência de líderes
    A expectativa de que a Rio+20 não apresentaria resultados fortes acabou por esvaziá-la. Os principais líderes mundiais, incluindo os chefes de Estado e governo dos EUA, China, Rússia e da União Europeia, não vieram ao Rio. No dia da conclusão da conferência, a chanceler Angela Merkel apareceu comemorando a vitória da Alemanha sobre a Grécia na Eurocopa.
  • Direito das mulheres
    Assegurada em outras documentos da ONU, a menção ao direitos reprodutivos das mulheres foi excluída da Rio+20 por pressão do Vaticano. Trata-se de um retrocesso significativa na luta das mulheres. A presidente Dilma Rousseff foi cobrada por feministas a respeito deste ponto.
  • Financiamento
    De todos os espinhos da negociação, este era um dos mais importantes. A criação de um fundo de US$ 30 bilhões, destinado a financiar o desenvolvimento sustentável, foi rejeitado pelos países ricos e ficou de fora do documento final.
  • Falta de ambição
    Há unanimidade quanto a esta crítica, seja de governantes, seja de ONGs. O Brasil, no comando das negociações, privilegiou o acordo, expurgando do texto os aspectos mais polêmicos, o que resultou numa declaração aquém das expectativas.



50 Temas de redação que PODERÃO cair no ENEM 2013

  1. Novo Código Florestal e Conferência da Rio+20
  2. PEC das domésticas
  3. DRONE uma nova ferramenta para a guerra
  4. Plano Nacional de Energia
  5. Sustentabilidade e Urbanização
  6. Lixo
  7. Economia Verde
  8. Fontes de energia
  9. Cyberbullying
  10. Violência contra professores
  11. Papel dos professores em sala de aula
  12. Comportamento do motorista brasileiro
  13. Falta de educação e imprudência no trânsito
  14. Energia Nuclear e Vulcões
  15. Número de Jovens envolvidos em acidentes de trânsito
  16. Causas que mobilizam os jovens no Brasil
  17. Efeitos do bullying na vida de uma criança
  18. Lei que favorece o sujeito que dirige alcoolizado
  19. Falta de blitz para a lei seca
  20. Não funcionamento do projeto ficha limpa
  21. Benefícios da prática esportiva para o indivíduo e para a sociedade
  22. Comissão da verdade
  23. Liberdade de expressão
  24. Educação: princípio para a igualdade social
  25. Olimpíadas Brasil 2016
  26. As "Arenas" Esportivas para a Copa 2014: Supérfluas ou necessárias?
  27. Ascensão Feminina
  28. O novo Papa Francisco e a Reforma da Igreja
  29. Direitos Humanos
  30. Desaparecimento das boas maneiras (educação)
  31. Terceirização da educação básica
  32. Catástrofes naturais
  33. Brasil no cenário internacional
  34. O Evangelismo "empresarial" na mira
  35. União civil homossexual
  36. Comportamento perigoso do motorista brasileiro
  37. Falta de credibilidade do voto
  38. Importância do esporte para resgatar jovens da marginalidade
  39. Desigualdade de gênero
  40. Violência no futebol
  41. Globalização
  42. Greves de setores essenciais para a sociedade
  43. Descriminalização das drogas
  44. Cotas universitárias
  45. Sexualidade do jovem brasileiro
  46. Delinquência juvenil
  47. Supervalorização da beleza física
  48. Concentração de renda
  49. Ascensão da classe "C"
  50. Movimento S.O.P.A. - Lei de combate à pirataria online
Esse material, é bem vasto, abrange muitos temas que hoje estão causando polêmica na sociedade. Trabalharei individualmente cada um deles, analisando seus prós e contras, e se vocês acharem que falta alguma coisa, podem fazer contato, através de comentários. Terei o cuidado de ler e responder todos. Obrigada! Juliana Mattos.